Sempre acreditei em uma liderança que tivesse no centro de sua atuação, o desenvolvimento das equipes, pessoalmente, sou muito grato em ter tido na minha jornada experiência com líderes que me oportunizaram muito crescimento e serviram de inspiração para o líder que gostaria de me transformar.

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Quando iniciei minha jornada como um aprendiz no papel de liderança, a gestão de desempenho das equipes e suas atividades eram acompanhadas por sistemas preestabelecidos.  Nas nossas reuniões semanais, na contramão do consenso da organização, este sistema de acompanhamento ficava em segundo plano e nossas conversas ficavam centradas nas necessidades que a equipe – e as pessoas que que dela faziam parte- tinham para a execução das atividades.

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Estimulando o desenvolvimento do meu time

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Em minha trajetória, muitos foram os episódios em que pessoas adentravam à minha sala com a seguinte fala: “temos um problema”. Provavelmente procurando em minhas palavras uma solução e eram surpreendidos com a seguinte devolutiva: “retorna com três alternativas que juntos optamos pela mais adequada”. E, não poucas vezes, saíam da conversa frustrados e sem entender que isso era para que eles pudessem se desenvolver.

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Minhas provocações se davam apenas porque percebia no meu interlocutor um potencial para ser liberado e a capacidade para resolver o que, naquele momento, trazia apenas como um problema esperando que eu o solucionasse. Atualmente muitos deles possuem cargos de liderança e fazem um excelente trabalho de desenvolvimento de seus times, cada qual com suas singularidades e aprendizados das suas próprias jornadas e provavelmente instigando também de seus times, à sua maneira, que eles se desenvolvam. 

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Incentivo para uma liderança mais consciente

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Com este breve relato pretendi exemplificar que um líder é um facilitador do processo de desenvolvimento. Contudo a motivação, a capacidade de lidar com os diversos desafios da jornada é sempre de cada um e que nesta posição de liderança é fundamental o desapego do poder, da vaidade e do medo. Transformar-se em um incentivador e não um solucionador de todos os problemas é verdadeiramente liderar. 

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Hoje tenho responsabilidade de liderar uma empresa que vive a jornada teal, alicerçado em autogestão, integralidade e propósito evolutivo. Em nossa estrutura horizontal e de organização por células, é apresentado a todo instante novos e constantes aprendizados para mim como líder, e para todos que querem se desenvolver. Agora não sou apenas eu que posso desafiar os colegas a trazerem três alternativas, mas todos na nossa cultura podem se auto desafiar e convidar os colegas dispostos a fazer o mesmo, oportunizando e fortalecendo um ambiente de colaboração genuína onde todos podemos assumir a liderança e evoluirmos juntos.