As cadeiras dispostas em círculo com uma mesa de centro repleta de biscoitos de vários tipos e chás de variados sabores poderia ser um encontro casual de amigas para um chá da tarde.

 

Todavia nesta ocasião, a conversa que se seguiria quando a reunião começasse teria um viés mais sério do que um tricotar de comadres despretensioso. Poderia ser uma sala de uma residência qualquer, mas era a retaguarda da agência de Terra de Areia junto com os colegas de Itati que estava recebendo a visita da Redutora das Incertezas da cooperativa para falar sobre nosso Código de Conduta, as diretrizes de moral e ética que guiam nossos comportamentos, atitudes e decisões no Sicredi.

 

Por costume o ser humano sempre tem receio destas conversas tidas como sérias, que falam de comportamento, de regras, de ética. Por mais que os colegas presentes tentassem parecer calmos e as conversas casuais preenchessem a sala, o clima de modo geral era de um desconforto e curiosidade sobre o que estava por vir.

 

Com o Código de Conduta impresso e encadernado em mãos, a redutora das incertezas iniciou o momento e aos poucos a tensão inicial começou a se dissipar. Ao contrário do que talvez alguns tenham pensado, o encontro não era um puxão de orelha ou o anúncio de algo grave e terrível, aliás, no nosso ambiente de transparência e de feedbacks constantes, as conversas difíceis quase sempre acontecem de forma mais orgânica do que formal.

 

O momento era uma troca sobre comportamento, sobre como o Código de Conduta é vivenciado na prática, era um ouvir de cada acreditador que é desafiado constantemente em cada atendimento a estar alerta e atento como seguir fazendo o certo em todas as situações, identificando o que está fora do contexto e seguindo nossas diretrizes para que nossos negócios sejam sustentáveis e os riscos gerenciados para que todos nós possamos dormir tranquilos.

 

Como manchete de todos os encontros relacionados ao Código de Conduta, podemos citar que a frase: Não existe a forma certa de fazer a coisa errada.  Responsabilidade é a palavra de ordem em um ambiente de autonomia e autogestão. Todos temos o dever de fazer a coisa certa, a todo momento, em todas as situações. Não existe exceção.

 

O bate-papo vou marcado por histórias e exemplos, muitos deles que foram escorregadas na casca de banana que serviram de aprendizado para o protagonista do acontecimento e também para os demais colegas que agora escutam atentos para não cometer o mesmo deslize pois é assim que um ambiente evolutivo se fortalece, com compartilhamento e aprendizado constante.