Equidade de gênero: um olhar de empatia para as mulheres
Uma pesquisa do Instituto Locomotiva realizada em 2021 mostra que 34 milhões de brasileiros ainda não possuem conta em banco, majoritariamente, estas pessoas são do mulheres, mais jovens (entre 18 e 29 anos), das classes D e E e menos escolarizados.
Nossa cooperativa Sicredi Caminho das Águas é uma empresa de propósito. O nosso é o de liberar o potencial das pessoas e dos negócios e para ir de encontro a este objetivo, quem faz parte da nossa cooperativa, tem uma visão compartilhada de incluir mais pessoas no sistema financeiro cooperativo. A fim de abraçar esta visão compartilhada tão grandiosa, torna-se urgente olhar com mais atenção e empatia para todas as pessoas e verdadeiramente procurar formas de conhecer, compreender e incluir os mais diversos grupos que podem ser considerados invisíveis. Como mencionado na pesquisa, um destes grupos é o público feminino.
Nossa cooperativa possui uma cultura evolutiva, um dos muitos exemplos de como estamos nos reorganizando e evoluindo são nossos grupos de trabalho para tratar de assuntos específicos, como o GT Mulher, onde colegas da sede e das agências são convidados a participarem para pensar ações e estratégicas voltadas a este público. Ainda temos muito que avançar, hoje nossa cooperativa possui mais de 62 mil associados e 41% são mulheres. Como trazer mais associadas?
Indo totalmente de encontro a nossa visão compartilhada, nosso grupo de trabalho pensando no público feminino e em todas as barreiras e dificuldades da sociedade que ainda colocam as mulheres em uma situação de certa invisibilidade e restringe acesso amplo a conhecimento, e até mesmo a alguns produtos e serviços um desafio foi lançado para todos os acreditadores para refletirmos sobre questões de equidade de gênero na cooperativa e na região e entender a realidade das mulheres sobre mais de uma perspectiva.
O desafio lançado dividiu os participantes inscritos em 4 grupos focando em maneiras específicas que as mulheres podem ser entendidas conhecido como mapa da empatia. Foram eles: o grupo fala e ouve, o grupo pensa e sente, o grupo vê e o grupo ouve. Mobilizados de forma assíncrona, cada grupo tinha um template que deveria preencher, através de pesquisas, conversas e imersão genuína nas questões de gênero.
Os participantes do desafio durante a discussão elencaram alguns pontos que consideraram importantes de ressaltar, como o fato que a maioria dos direitos que as mulheres têm são muito recentes e, por muitas vezes, não nos damos conta do que acontece a nossa volta pois já estamos acostumados. Além disso, os colegas também destacaram que a sociedade tem um longo caminho para percorrer sobre o assunto e que para conseguirmos um mundo mais igualitário todas as lutas importam e que cabe a nós, aqueles que estão incomodados com a questão, ouvir, estudar e conhecer para estar mais conectado com o tema e com as iniciativas, também sendo responsáveis pela visibilidade da luta por equidade e de ações efetivas.
Com a atividade foi possível ampliar a consciência, conhecer iniciativas que já existem em prol da equidade e ir em busca de referências para questionar nosso status quo e fazer a diferença na nossa região. Este primeiro momento foi voltado a sensibilização, busca e organização de informações relevantes para trazer luz às mulheres e a partir deste desafio a cooperativa através do grupo de trabalho irá aprofundar, aprimorar e startar iniciativas e soluções aderentes e mais assertivas a realidade feminina e consequentemente incluir mais pessoas no sistema financeiro cooperativo.
AUTORA: Thamires Rosa
Intérprete da Cultura
DATA: 05 de março de 2022
TAGS: #liberaropotencialdaspessoasenegocios #cuidado #dordedono #mindsetdecrescimento #DnaAcreditador #pessoasnocentro #Acreditadores #visãocompartilhada #mulheres #gtmulher #incluirmaispessoas